Problema Solucionado
O problema existente na capital do Rio Grande do Sul (Porto Alegre) está presente não só nesta capital, mas em qualquer outra cidade de grande e médio porte do país. O Boca de Rua é um jornal totalmente produzido por moradores de rua da cidade, que em reuniões semanais pautam os temas, fazem as fotografias, redigem as matérias e, com o auxílio de jornalistas e psicólogos, montam o jornal que é impresso gratuitamente pela Zero Hora (Jornal de grande circulação da RBS, filiada à Rede Globo) e vendido pelos moradores de rua que fizeram o jornal acontecer, ficando com 100% do valor das vendas única e exclusivamente para eles. Desta forma, trabalhando a leitura e os mais diversos fatores vividos todos os dias pelos integrantes do projeto nas ruas, pode-se fazer com que estas pessoas, até então marginalizadas, sejam ouvidas de alguma forma.
Descrição
A tecnologia funciona, como já descrito, na elaboração, produção e impressão de um jornal pelos moradores de rua. Os integrantes recebem os jornais semanalmente em reuniões organizadas, nas quais acontece a montagem de pautas e distribuição de jornais. Nessas reuniões, os participantes são instigados a possuir e aguçar a opinião crítica da realidade, montando palestras e reuniões onde se tratem diversos temas como: DST, violência urbana, direitos humanos, conscientização moral, técnicas de vendas, higiene, saúde em modo geral e outros temas. A venda dos jornais acontece em pontos já estabelecidos. Desta forma, a população que passa pelos locais compra o jornal e assim consegue conhecer mais da realidade daqueles que vivem nas ruas. Conscientizando a população que por despreocupação da mídia e do Estado não tem a oportunidade de observar como é o dia a dia daqueles que vivem em situação de marginalidade e em risco. Trazendo assim um mínimo de dignidade aos moradores de rua.
Recursos Necessários
O Jornal Boca de Rua necessita de um espaço físico amplo para realização de reuniões. Além disso, se faz necessário a utilização de canetas, lápis, papéis, livros, revistas, microcomputadores, mesas, cadeiras, iluminação adequada, impressão de crachás, plásticos de crachás, tesouras, colas, carimbos, sacolas de pano para transporte do jornal, sacos de lixo grandes e sacolas menores e transparentes onde os integrantes recebem seus jornais para venda.
Resultados Alcançados
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