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Microcrédito Solidário Do Banco Comunitário Do Preventório

Associação Para o Desenvolvimento Solidario do Preventório

O Banco Comunitário do Preventório no Morro do Preventório, em Niterói-RJ, promove o desenvolvimento local sustentável implementando projetos de Economia Solidária, Economia do Mar, Economia Culturas e pesquisa nas favelas. Uma das principais ações do Banco Comunitário do Preventório é o Microcrédito Solidário, que é gerido em conjunto com a comunidade para atender as demandas locais e dos de empreendimentos da Economia Solidária, como catadores, artesãos, pescadores e fazedores de cultura. Desde a gestão dos fundos de microcrédito até à implementação das linhas de crédito, estabelecemos metodologias participativas em que todos os atores fazem parte de todos os processos do microcrédito.

Temas: Educação Renda Ver mais

Mapa De Direitos

TETO Brasil

O Mapa de Direitos é uma plataforma aberta que desenvolvemos para visibilizar os direitos violados nas favelas mais precárias e invisíveis do país. Ao compartilhá-los com as comunidades, entidades governamentais, outras organizações e atores da sociedade civil, esperamos que as evidências e a transparência fomentem o desenvolvimento de ações e políticas públicas que melhorem concretamente a condição de vida de famílias em situação de vulnerabilidade.

Temas: Educação Habitação Ver mais

Midiatismo Rural

INSTITUO DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E SOCIAL - IDAMS

Esta tecnologia consiste na inclusão digital de trabalhadores e trabalhadoras rurais, via oficinas praticas sobre Midiativismo, buscando disputar a narrativa em defesa da Amazônia, nas ruas, nas florestas, nas águas, nas redes sociais e nas ondas sonoras, através de cursos a à distância. ‘‘Não há saber mais ou saber menos, há saberes diferentes’’, assim nos ensinou Paulo Freire, que este ano completa cem anos e nos deixou um lindo legado. A Partir das trocas destes diferentes saberes pautados em sonhos, vozes, projetos, conhecimento e ancestralidade. Essa prática foi realizada em 10 municípios da Amazônia e, nessa continuidade, deverá ocorrer em mais 10 (dez) municípios do Estado do Pará. O Instituto IDAMS tem sido parceiro da CONTAG na execução dessa Tecnologia Social e essa relação tem se aprofundado uma vez que visamos difundi-la e multiplicá-la em toda a base rural de atendimento da CONTAG.

Temas: Educação Meio ambiente Ver mais

Miolagem

Grupo de Valorização Negra do Cariri - GRUNEC

O Grupo de Valorização Negra do Cariri - GRUNEC é um movimento negro pioneiro da região do Cariri cearense. Constituído formalmente em 21/04/2001, tem como uma de suas principais co-fundadoras a família Neves Carvalho, nas pessoas de Verônica Carvalho, Valéria Carvalho e Luciano Carvalho, descendentes de um povo quilombola da comunidade chamada Saco dos Cansanção, localizada na zona rural da cidade Araripina no estado do Pernambuco. Foi nessa comunidade que, a partir de seu bisavô Raimundo, escravizado liberto, muitas gerações de sua família fizeram moradia após sair do Estado do Piauí. A vinda da sua família para o Cariri, já marcada por uma história de retirantes, se deu com a partida do avô Fernando que fugia da seca da época, com destino ao Crato, local já reconhecido naquela época pela sua chapada verde e fontes d’água. Foi nesse contexto afrodiaspórico de reterritorialização não só geográfica, mas sobretudo identitária e cultural, de uma família descendente de quilombolas, que o GRUNEC adotou como tecnologia social em suas ações a "Miolagem", termo oriundo da expressão popular nordestina "miolo de pote". Para o GRUNEC, as co-fundadoras supracitadas sempre explicaram que seu avô dizia que o pote sempre vai ser cheio de alguma coisa, seja cheio de água ou, na sua ausência, cheio de ar, nunca vai ser algo vazio, como também por ser composto por barro - terra -, pois a sua essência também está em seu miolo, o “miolo do pote”, formado pelos compostos naturais essenciais à vida em sua dimensão (terra, água e ar). Na região Nordeste, "miolo de pote" é um termo popular usado para dizer que a conversa não tem fundamento, é algo sem importância. Contudo, "miolar" para o GRUNEC, a partir de um ensinamento ancestral passado há gerações, ressignifica o sentido comum para reafirmar que a fala de uma pessoa sempre vai guardar algo essencial dentro de si. Partindo desse aprendizado, o GRUNEC pratica a "miolagem" como sendo rodas de conversas que, podem até surgir de forma aleatória, mas nunca será vazia de sentido, respeitando o direito de falar, de expressar o que se sente, de ouvir e ser ouvido, já que todo mundo tem algo a contar de forma socioculturalmente situada com a sua realidade. Para as pessoas negras, que por muito tempo foram silenciadas, a dialogicidade é um aspecto fundamental para nossa existência e resistência enquanto povo em constante diáspora (difundir na dispersão). Essa é a razão de ser da tecnologia social da "miolagem" e guarda consigo os valores civilizatórios africanos da ancestralidade, oralidade, circularidade, Axé, espiritualidade, energia vital, ligação com a natureza, memória, solidariedade/ cooperação/comunitarismo, corporeidade, ludicidade e musicalidade. As ações do GRUNEC se materializam na "miolagem" por meio dos eventos em formato de roda de conversa, geralmente em um ambiente aberto, em contato com a natureza, com abertura para falas e reflexões mais abertas, sem roteiro pré-estabelecido. A "miolagem" já vem sendo reconhecida como tecnologia social e já foi utilizada em diversas ações e eventos do GRUNEC e outras instituições e movimentos.

Temas: Educação Ver mais

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