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Meio ambiente

Investimento Em Serviços Ambientais Para A Conservação E Recuperação De Mananciais

Agência de Águas da Bacia Hidrográfica do rio Doce (AGEDOCE)

A tecnologia social envolve o incremento de serviços ambientais para a conservação e recuperação de mananciais de abastecimento público de água, a qual é realizada com extrema associação aos produtores rurais dessa bacia hidrográfica de vulnerabilidade hídrica. Nessa atividade, percebe-se que a demanda por recuperação ambiental quando aliada a práticas sustentáveis, deixa o processo mais dinâmico, contínuo e integrado. O contexto dessa tecnologia envolve o ciclo de implementação de 3 práticas sustentáveis conjuntamente na propriedade rural, o qual é considerada a unidade da Tecnologia Social. Sendo assim, visa-se ao empoderamento social, econômico e ambiental do proprietário rural por meio da i) implementação de sistema agroflorestal sucessional ou produtivo (SAF), ii) implementação de sistema de tratamento de efluente doméstico individual e iii) capacitação em 4 temas definidos em estreita participação com o(s) proprietário(s) rurais das unidades da Tecnologia Social. Por meio dessa metodologia, há a transformação social dos produtores rurais envolvidos e da comunidade afetada, bem como melhoria das condições ambientais e hídricas dos mananciais de abastecimento público de forma concentrada, remetendo a princípios de autogestão, protagonismo social, cuidado ambiental e solidariedade econômica.

Temas: Meio ambiente Renda Ver mais

Abordagem Social Às Pessoas Em Situação De Rua

COMUNIDADE SÓ POR HOJE

Uso da metodologia aplicada a abordagem social para identificação e intervenção junto as pessoas em situação de rua como estratégia para garantir atenção às necessidades mais imediatas das famílias e dos indivíduos, buscando promover o acesso à rede de serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas. Toda a intervenção parte do pressuposto de que a situação de rua é uma expressão de desequilíbrio ambiental, onde uma espécie, ou seja, o homem, encontra-se em risco pessoal e social, na ausência de condições mínimas para a sobrevivência como: moradia, saúde, alimentação, espaços para a realização de higiene pessoal, condições de trabalho e condições de vinculação familiar.

Temas: Meio ambiente Saúde Ver mais

Orumbya

Organização Cultural Remanescentes de Tia Ciata (ORTC)

OruMbya (Orum, céu em Yorubá, e Mbya, etnia indígena Guarani) é um projeto de astronomia que promove atividades científico-culturais focadas na difusão do conhecimento, na inclusão social e no desenvolvimento sustentável. As atividades destinam-se ao ensino de astronomia nas culturas, abordagem da astrofísica a partir de valores étnicos-culturais (afro-indígenas). A Organização Remanescentes da Tia Ciata (ORTC) realiza as atividades na sede do Observatório do Valongo (OV), uma das mais antigas instituições da Astronomia no Brasil. A sede do OV fica no Morro da Conceição, local de resistência e reafirmação da identidade negra e uma das regiões mais vulneráveis socialmente do Rio de Janeiro.

Temas: Educação Meio ambiente Ver mais

Sustentabilidade E Equidade De Gênero

Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável

A Tecnologia Social “Sustentabilidade e Empoderamento Feminino” realizada no município de Pacajus (CE) desde 2021, foca na sustentabilidade e na inclusão social e financeira de mulheres vulneráveis, principalmente mães chefes de família. Através da educação empreendedora, estas mulheres transformam resíduos têxteis em artesanato e itens manuais, promovendo uma economia circular e reduzindo o descarte em lixões. Os produtos resultantes são vendidos, e o lucro é integralmente revertido para as participantes, gerando renda, dignidade e autonomia. Este programa já demonstrou impactos significativos na vida das pessoas envolvidas e no meio ambiente local.

Temas: Renda Meio ambiente Ver mais

Catálogo Polínico E Inventário Florístico Para Apis Mellifera Em Marcelino Vieira-Rn

Embrapa Agroindústria Tropical

A Caatinga abriga 94 espécies de abelhas e 318 de espécies vegetais endêmicas, o que nos estimulou a construir, a várias mãos, um catálogo polínico, incluso o inventário florístico espécies nativas e introduzidas usadas como fonte de néctar e pólen pelas abelhas. O objetivo foi construir metodologias, ferramentas, informações e resultados do levantamento florístico com interesse apícola (Apis mellifera), realizado em parceria entre grupo de apicultores, pesquisadores e técnicos do município de Marcelino Vieira-RN, que possibilitem sua apropriação às demandas das famílias rurais, como forma de subsidiar uma proposta técnica de planejamento apícola no município. Construímos mapas georreferenciados das espécies e apiários para utilização no planejamento da atividade agrícola; elaboramos um calendário apícola por meio da catalogação das espécies; e produzimos informações sobre os impactos gerados pela metodologia junto às famílias. As atividades foram mediadas por 10 oficinas de temas de interesse dos apicultores. O texto do Catálogo é rico em detalhes sobre as condições socioambientais de Marcelino Vieira, destaque potiguar na produção de mel. As ilustrações de hábito, flores, e grãos de pólen, que têm abertura, ornamentação, estratificação e aspectos gerais com imagens de qualidade, contribuem para sua identificação botânica em amostras de produtos apícolas e geossedimentos. São descritas 79 espécies vegetais. Cada página apresenta um indivíduo, num mosaico de 29 famílias de importância regional na disponibilidade de néctar ou pólen para as abelhas. As 24 espécies de leguminosas (Fabaceae) são um terço da lista. Os indivíduos estão registrados no Herbário Prof. Francisco José de Abreu Matos, da Universidade Vale do Acaraú, com o respectivo número no acervo, e a palinoteca está depositada na coleção da Universidade Federal do Ceará. Isso dá confiabilidade aos estudos e possibilita dirimir dúvidas de identificação botânica ou mesmo descrição morfológica.

Temas: Meio ambiente Renda Ver mais

Abc Dos Direitos Humanos: Da Fome A Cidadania

Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu

A tecnologia social "ABC dos Direitos Humanos: da fome à cidadania" é uma abordagem inovadora e integrada, desenvolvida pelo Centro dos Direitos Humanos de Nova Iguaçu. Com enfoque na Segurança Alimentar, a iniciativa engloba a formação de lideranças locais, criação de viveiros, hortas e jardins comunitários, cursos sobre conservação alimentar, e elaboração de uma cartilha sobre Direitos Humanos e Insegurança Alimentar. A metodologia busca promover a sustentabilidade e a inclusão social em comunidades urbanas marginalizadas, destacando-se pela adaptabilidade a diferentes realidades e sua capacidade de integração de conhecimentos locais.

Temas: Alimentação Meio ambiente Ver mais

Pirambeira Produtiva

Universidade Federal de Santa Catarina

Pirambeira produtiva é uma tecnologia social desenvolvida a partir da lógica da permacultura e, busca habilitar para a produção agroecológica, encostas situadas em condições de terrenos declivosos. Sua sistematização caminha no sentido de estabelecer Sistemas Agroflorestais de Carona em encostas fortemente inclinadas, geralmente descartadas por agricultores familiares em virtude das dificuldades de manejo, ou usadas para a produção, mas a custa de muito esforço físico. A Pirambeira produtiva possibilita o uso desses espaços por meio de dispositivos de manejo pensados para atenderem a ergonomia das pessoas, buscando facilitar o manejo das culturas.

Temas: Alimentação Meio ambiente Ver mais

Projeto Pila Verde

Prefeitura Municipal de Santiago

O Projeto Pila Verde é um projeto de cunho socioambiental, o qual visa conscientizar a população a respeito de soluções para a compostagem de resíduos orgânicos, incentivar a separação destes orgânicos e reduzir custos com a destinação final dos resíduos, favorecendo a sustentabilidade. O projeto tem por objetivo valorizar economicamente estes resíduos, através da criação de uma moeda verde, denominada “Pila Verde”, que será trocada pelos resíduos orgânicos e poderá ser utilizada para aquisição de produtos comercializados nas feiras do Horto Mercado, Vila Nova e Ginasião. Os produtores cadastrados, em contrapartida, poderão realizar a troca do “Pila Verde” adquirido, por adubo e mudas ou sementes de hortaliças. O projeto é regulamentado pela Lei Municipal nº 241/2020 e conta com a parceria das Associações de Bairros e dos produtores rurais cadastrados nas feiras do município. O projeto busca através da economia circular reciclar os resíduos orgânicos através da compostagem, onde o produtor posteriormente utiliza o adubo em sua propriedade, em contrapartida o munícipe pode adquirir com a moeda Pila Verde os produtos comercializados pelos produtores nas feiras, incentivando assim a produção local, o reaproveitamentos dos resíduos orgânicos e a redução desses em aterro sanitário.

Temas: Meio ambiente Renda Ver mais

Vermifiltro - Saneamento Ecológico De Baixo Custo

Instituto de Projetos e Pesquisas Sócio Ambientais - IPESA

O Vermifiltro é um sistema de saneamento de esgoto doméstico de baixo custo, simples instalação e manutenção, com ótimas condições para uso em zonas rurais. Este sistema utiliza minhocas para a realização da decomposição da matéria orgânica presente nas fezes humanas, transformando-o em adubo orgânico, (processo conhecido como vermicompostagem). Desta forma, além de apresentar solução para tratamento do esgoto doméstico, também possibilita a utilização do produto final na fertilização do solo de jardins, pomares, sistemas agroflorestais, áreas de reflorestamento, entre outras. Ele tem um funcionamento similar a um "minhocário" que neste caso decompõe as fezes humanas e produz um biofertilizante líquido como resultante do seu processo de tratamento, transformando um problema de saúde pública em fonte de recursos, uma vez que o esgoto tratado pode ser utilizado na fertilização e irrigação de pomares, sistemas agroflorestais, ou áreas de reflorestamento.

Temas: Meio ambiente Recursos Hídricos Ver mais

Criação De Abelhas: Tecnologia Social De Base Comunitária Na Comunidade Kalunga

Associação Quilombo Kalunga

A Comunidade Kalunga, reconhecida como o maior Quilombo do Brasil, possui grande herança cultural e uma ligação profunda com a natureza. O início das atividades de criação de abelhas, começou com a meliponicultura, para a criação de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula) e Uruçu-cinzenta (Melipona fasciculata). No ano de 2018, a comunidade começou a fabricar caixas para a criação de abelhas Apis, iniciando as atividades de Apicultura. Com o apoio da AQK e do CEPF/IEB, foi possível ampliar e implantar apiários, que proporcionaram benefícios socioeconômicos, a partir da comercialização dos produtos fabricados pelas abelhas, principalmente o mel. Atualmente, a comunidade conta com 10 apiários comunitários.

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